HISTÓRICO
Leonardo Luccas Pereira, o Leléo ou Tico é ligado a um grupo paramilitar que age nos bairros Campinho, Quintino, Cascadura e Tanque, além da Praça Seca, na Zona Norte e Oeste do Rio de Janeiro.
Nos últimos três anos, desenhos dos esquilos Tico e Teco se espalharam pelas favelas da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio. Os grafites dos personagens da Disney acompanharam o avanço da milícia na região e fazem referência aos irmãos chefes do grupo paramilitar que, hoje, domina uma área que se estende pelos bairros de Campinho, Quintino, Cascadura e Tanque, além da Praça Seca. Tico é Leonardo Luccas Pereira, de 28 anos, também conhecido como Leléo; já Teco ou Playboy é Diego Luccas Pereira, de 33 está preso, mas ajuda no comando de dentro da cadeia.
A expansão dos domínios da dupla se deu pela capacidade de articulação dos dois: nas agendas de seus celulares, há contatos de milicianos de outras regiões do estado, assassinos de aluguel, policiais militares e até traficantes com quem formaram uma aliança. Um dos chefes do Bonde do Tico e Teco ? como a milícia é conhecida na região ? foi preso no último dia 23. Após sete anos foragido, Diego foi capturado por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) num apart-hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, com vista para o mar.
Informações ligam o histórico de violência na região ao grupo conhecido como "Escritório do Crime". Isso porque a milícia que atua em favelas da região, em Jacarepaguá, tem uma estreita relação com o "Escritório do Crime" ? grupo de matadores de aluguel que teve um dos chefes preso Leonardo Gouvêa, o Mad, que foi preso em casa, na Vila Valqueire.
Foi a Delegacia de Homicídios e o Ministério Público que descobriram o vínculo. A informação surgiu durante o depoimento de um integrante do próprio grupo de mercenários. O criminoso fez um acordo de delação premiada e revelou que o bando estaria por trás de assassinatos, como o do major da PM Alan Luna, em 2018, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
A investigação liga três pessoas ao crime. Os irmãos Leonardo Luccas Pereira, conhecido como Leleo, Diego Lucas Pereira, o Playboy. E ainda Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho.
De acordo com o inquérito, o carro usado para matar o major estava escondido no Morro do Fubá, um dos redutos dos irmãos na Zona Norte. Os milicianos retomaram as comunidades da região da Praça Seca há um ano, mas agora os traficantes querem mandar na área novamente.
Contra o miliciano constam três mandados de prisão pelos crimes de: 1 - Organização Criminosa (Lei 12.850/2013), art 2º, caput, §2º e §3º E Roubo Majorado (Art. 157, § 2º - CP), I e II N/F Concurso Material (Art. 69 - Cp), 2 - Homicídio Qualificado (Art. 121, § 2º - CP), I e IV; Concurso de Pessoas (Arts. 29 a 31 ? Cp, , 3 - Homicídio Qualificado (Art. 121, § 2º - CP), I e IV; Homicídio Simples (Art. 121, caput - CP), §6º.
Quem tiver qualquer informação a respeito da localização de Leonardo Luycas, que ainda se encontram em liberdade, pedimos que denuncie anonimamente pelos seguintes canais abaixo:
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