HISTÓRICO
Jaqueline Tavares Medeiros, é procurada por ter participação ativa no tráfico de drogas do Morro do Cavalão, em Niterói.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e a Polícia Civil, tentam desarticular toda a teia organizada em torno do tráfico de drogas no Morro do Cavalão, na Zona Sul de Niterói. Durante as investigações, foi possível desenhar a espinha dorsal do tráfico de drogas no Cavalão, identificando-se os 84 traficantes (soltos e presos) em suas diversas atribuições. Para tanto, no período de janeiro de 2016 até março de 2017 a comunicação de mais de uma centena de indivíduos foi monitorada com autorização da Justiça e diligências externas foram realizadas.
A investigação verificou que os traficantes do Cavalão abastecem outras comunidades de Niterói, servindo como um verdadeiro entreposto de material entorpecente. Além disso, também foi apurado o envio de cargas de drogas para serem revendidas em presídios.
Segundo o MPRJ, no mais alto posto de liderança da comunidade está Reinaldo Medeiros Ignácio, vulgo Kadá, que, embora preso no Presídio Federal de Mossoró, administra à distância o tráfico no Cavalão. Ele dá as ordens que julga necessárias diretamente aos seus familiares, que repassam aos outros traficantes. Entre os familiares denunciados que compõem a organização criminosa está sua companheira, e seu filho Reinaldo Medeiros Ignácio Junior.
Abaixo de Kadá está Anderson Rodrigues França, vulgo Goelão, na posição de ?frente?, responsável pela tomada de decisões práticas em relação ao tráfico, e que foi preso na segunda (03/06) , após operação do 12º BPM. Ele administrava a contabilidade, gerencia os pontos de venda e os ?gerentes do tráfico?, supervisiona o envio de cargas, a contratação de advogados para outros traficantes. Ele é auxiliado por sua companheira, Jaqueline Tavares Medeiros, por sua vez auxiliada pela irmã Ana Mary.
Por conta da complexa estrutura do tráfico, o GAECO/MPRJ dividiu a denúncia em seis núcleos organizacionais, sendo o primeiro deles referente ao chefe do tráfico, o ?frente? e seus familiares; o segundo deles referente aos ?gerentes?; o terceiro deles referente aos fornecedores e intermediários; o quarto deles relacionado aos ?vapores?; o quinto deles relativo aos ?atividades? e ?aviões?; e o sexto deles relacionado ao núcleo de traficantes presos, que, mesmo encarcerados, exerciam atividade de traficância junto aos demais membros do tráfico da comunidade do Cavalão.
A atuação do MPRJ e da Polícia Civil na repressão ao tráfico do Cavalão busca atender demanda da população de Niterói, atormentada com as ?bocas de fumo? e ?cracolândias? instaladas nas entradas da comunidade ? que tem seu acesso principal por Icaraí, além de entradas pelos bairros de São Francisco e Vital Brasil. Tal situação é agravada porque além das 14 ?bocas de fumo? dentro da comunidade, a investigação apurou que mototaxistas também vendem drogas nos cinco pontos de moto táxi existentes na favela (nos acessos e no interior), o que facilita a compra e a venda de entorpecentes, inclusive para crianças e adolescentes, e torna o tráfico no Cavalão altamente nocivo para a população.
Ajude a Polícia do Rio. Quem tiver qualquer informação a respeito da localização do procurado, favor denunciar pelos seguintes canais: pelo Mesa de Atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177, pelo Whatsapp ou Telegram Portal dos Procurados (21) 98849-6099; pelo facebook/(inbox), endereço: https://www.facebook.com/procurados.org/, , ou pelo Aplicativo para celular ? Disque Denúncia ? . O Anonimato é garantido.