Em um ano e quatro meses, o trabalho de inteligência obtido pela Delegacia de Repressão a Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), associado a denúncias realizadas pela população e empresa detentoras dos direitos autorais e de marcas violadas, sob comando da Delegada Valéria de Aragão Sádio, resultou na apreensão de mais de dois milhões de produtos falsificados no Estado do Rio. 

Neste período, mais de 180 operações repressivas e diárias foram realizadas por agentes da Polícia Civil em depósitos clandestinos e em pontos estratégicos de comércios formal e informal (ambulantes, camelódromos e feiras) com 267 pessoas presas por práticas delituosas, sendo 100 autuadas em flagrante por violação do direito autoral, associação criminosa, receptação qualificada e crimes contra a saúde pública e contra o consumidor. 

Todo o material arrecadado nas ações foi apreendido e encaminhado para armazenamento até o destino determinado pela Justiça, que pode decidir pela destruição ou pela doação, quando não há implicação à saúde e à segurança do consumidor.

Para a delegada Valéria Aragão, em entrevista ao site Extra Online, a pirataria é, sem dúvida, uma questão de segurança pública e já é considerado o crime do século 21 pela Interpol, sendo sensível a sua conexão com outras práticas delituosas como o crime organizado, a sonegação fiscal, a lavagem de dinheiro, a corrupção, a extorsão, o contrabando, o descaminho e a evasão de divisas. 

Sempre preocupado com as questões de segurança pública, O Disque-Denúncia, que apoia o combate à pirataria, busca contribuir nas questões de segurança pública recebendo através da sua Central de Atendimento (2253-1177) denúncias sobre depósitos clandestinos e locais utilizados para comercialização de produtos falsificados. 

Um levantamento realizado pela nossa gerência de análise constatou que no ano de 2014, foram registradas 235 denúncias sobre pirataria, em seus diferentes segmentos, com 60% delas ocorrendo no município do Rio de Janeiro. 

Em 2015, foram cadastrados 216 relatos sobre a comercialização de produtos falsificados e, assim como no ano anterior, com um número maior de casos no município do Rio(60%).  
2015
 

Através deste levantamento, ainda foi possível mapear os bairros onde estes produtos são mais comercializados e, principalmente, constatar uma variação na segmentação do ilícito.  

É importante ressaltar, que todas as denúncias versam sobre lojas e depósitos onde são comercializados e estocados diversos tipos de produtos piratas como DVDs, CDs, roupas, relógios, calçados, celulares, jogos, programas de computador e etc. 

Os bairros do município do Rio de Janeiro, que apresentam maior número de denúncias, possuem muitas lojas e centros comerciais, servindo como foco de comercialização dos produtos piratas. 

O levantamento referente ao ano de 2016, em surso, será elaborado nos primeiros meses de 2017 e tão logo fiquem prontos será divulgado pelo Disque-Denúncia.

Continue ajudando a combater a pirataria no Estado do Rio de Janeiro.
Denuncie!
2253-1177
O anonimato é garantido.