Disque Denúncia


Polícia desarticula milícia que agia em Rio Bonito


O grupo era de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Segundo investigações da 119ªDP, o grupo seria de Duque de Caxias. As investigações iniciaram após o recebimento de  informações do Disque-Denúncia.

18/01/2024
Polícia desarticula milícia que agia em Rio Bonito

Policiais civis da 119ª DP (Rio Bonito), coordenados pelo delegado titular da unidade, Renato José Mascarenhas Perez, com o apoio de equipes Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Departamento-Geral de Polícia (DGPI) e do Canil do Grupamento de Bombeiro Militar de Magé, e com informações passadas pelo Disque Denúncia (2253-1177), deflagraram nesta quinta-feira (18), uma operação denominada “Nella Tana” (Dentro da Toca, em italiano, em função de o sítio em que se encontravam os alvos ser em zona rural), cujo objetivo era desmantelar uma milícia armada que é investigada pela prática de dois homicídios no bairro Rio Seco, em Rio Bonito.

Os agentes, que cumpriram ordem de busca e apreensão no local, flagraram armadilhas espalhadas no sítio objeto da diligência, consistentes em fios esticados e rojões apontados para as pessoas que adentraram o local.

Ultrapassadas as armadilhas, os agentes flagraram o segurança do sítio com uma granada e com uma pistola, além de estar com diversas vestimentas camufladas, típicas das utilizadas pelas milícias.

Continuadas as diligências, em outra casa, o caseiro local foi flagrado com uma pistola também municiada. Em outros cômodos, ainda foram apreendidos uma carabina calibre .12 com tripé, luneta e lanternas acoplados, uma metralhadora calibre 9mm com silenciador, munições de diversos calibres, além de coletes balísticos e materiais operacionais.

Também foram apreendidas duas réplicas de arma fogo, dois carregadores conhecidos colo “lata de goiabada” – que comporta um número maior de munições – e dois dispositivos vulgarmente nominados “kit rajada”, próprio para fazer pistolas dispararem mais tiros por segundo.

Foram empregados cães da CORE e do CBMERJ, visando ao encontro de armas, explosivos, drogas e de ossada. As equipes flagraram uma criação de porcos no local que poderiam ter consumido os cadáveres, uma vez que já apresentam peso visível para o abate, mas eram mantidos no local.