O Disque Denúncia, divulga nesta terça-feira (04), um cartaz para ajudar em um inquérito da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), a fim de obter informações que levem à prisão de Gabriel Lucas de Almeida da Silva, vulgo “Tartaruga”, de 34 anos. Ele faz parte de uma organização criminosa, que furta combustível "in natura", nas tubulações em regiões afastadas dos centros urbanos, localizadas em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Vale ressaltar que a quadrilha é extremamente violenta, utilizam armas de diversos calibres, confrontam com as forças de segurança e não medem esforços para obter lucros.
De acordo com as investigações, não se trata de um simples furto qualificado, mas, da subtração por meio de maquinários muito sofisticados, e manuseados por especialistas de petróleo e derivados, o que denota o nível de engajamento e sofisticação dos meios utilizados pela quadrilha.
Em um único furto, os criminosos teriam obtido o lucro de R$ 300 mil, em 2022. — No primeiro furo, eles tiraram aproximadamente 40 mil litros. No segundo, 9 mil litros e no terceiro furo, no dia seguinte, eles tiraram 102 mil litros de petróleo. Em um único furo, o prejuízo estimado foi de R$ 300 mil.
Segundo informações contidas no inquérito, outros denunciados, entre eles Gabriel Lucas de Almeida, em tese, seriam peças importantes na organização criminosa atuando como as funções de segurança e homem de confiança do líder da organização criminosa, motorista/fornecedor de caminhões e assistente técnico, respectivamente.
Além de ocasionar grandes prejuízos financeiros não só as empresas exploradoras de petróleo, mas, a sociedade em geral, ante o risco concreto de vazamentos, incêndios e explosões. Em 2019, uma menina morreu com graves queimaduras, em Duque de Caxias, após ter caído em uma poça de combustível, em maio de 2019.
Contra Gabriel Lucas, consta um Mandado de Prisão, expedido 3ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital, pelo crime de Roubo (Art. 157 - CP), com pedido de Prisão Preventiva. Ele chegou a ser preso em 2017, quando junto com outros comparsas, furtaram óleo, em dutos localizados em Cachoeira de Macacu, Região Metropolitana do Rio.
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