Policiais civis da 72ª DP (São Gonçalo) realizaram diligências nesta terça-feira (19) com o objetivo de averiguar informações do Disque Denúncia sobre um estabelecimento em Mutuá, São Gonçalo, que funcionaria de forma clandestina para armazenamento de produtos químicos e inflamáveis, inclusive com bombonas de 200 litros.

Segundo os agentes da distrital, na Rua Dionísio Soares foi identificado que havia um estabelecimento que funcionava como uma empresa de materiais gráficos de manutenção de impressoras industriais. No local, avistaram uma cobertura improvisada feita com lona e canos de PVC com o intuito de fornecer sombra para galões de 200 litros que lá se encontravam. Como os policiais identificaram que havia um forte odor de produtos químicos e que um dos funcionários trabalhava sem qualquer equipamento de proteção individual e máscaras, questionaram-no sobre as licenças para exercer aquela atividade, mas como ele não soube responder, Wesllen Dantas Amorim Bitencourt, foi encaminhado à delegacia para esclarecimentos. No interior da DP, o proprietário da empresa, Rodrigo Figueiredo, se apresentou e informou não ter nenhuma autorização pertinente para o funcionamento da empresa, momento em que foi dada a voz de prisão pelo delegado, que solicitou a perícia para o estabelecimento. Segundo os policiais, os produtos estavam armazenados de forma incorreta e poderiam inclusive causar explosão ou incêndio.

Tanto Rodrigo quanto Wesllen foram autuados conforme os artigos 56 e 60 da lei de crimes ambientais, pois estariam em desacordo com as exigências estabelecidas pela lei.