Disque Denúncia


Caso Ambientalista



Recompensa de R$ 5 mil.
28/08/2013
Caso Ambientalista

Sítio em Rio Claro de ambientalista assassinado será ponto para ações de combate aos crimes ambientais na região do Médio Paraíba.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e o coordenador do Disque Denúncia, Zeca Borges, divulgaram hoje (19/8) cartaz que oferece recompensa de R$ 5 mil – recursos da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) – a quem der pistas que levem à prisão dos assassinos do ambientalista espanhol Gonzalo Alonso Hernández.

O biólogo Gonzalo Alonso era um defensor da preservação do meio ambiente do Município de Rio Claro, na Região do Médio Paraíba, sendo conhecido por sua ação incisiva contra caçadores, palmiteiros e outros que agiam de forma ilícita, degradando o meio ambiente. Segundo a polícia, a morte do ambientalista pode ter relação com sua forte atuação contra crimes ambientais na região. 

Hernández residia no distrito de Lídice, de Rio Claro, no entorno do Parque Estadual do Cunhambebe. Desde 2009, participava do Projeto Produtor de Água e Floresta, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), cujo objetivo é implantar um sistema de Pagamento por Serviços Ambientais em Rio Claro, remunerando o produtor rural pela conservação e restauração florestal.

No lançamento do cartaz, o secretário Carlos Minc voltou a afirmar que serão desencadeadas ações de combate aos crimes ambientais na região e que o Parque Estadual do Cunhambebe, em cujas proximidades o ambientalista foi executado, poderá ganhar uma Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm): 

“O sítio onde vivia o ambientalista será o nosso quartel-general (QG) de órgãos ambientais para ações de repressão aos crimes ambientais na região. Além disso, a instalação de uma UPAm no Parque Estadual do Cunhambebe irá ajudar a intensificar operações desse tipo”, disse o secretário. 

Durante o lançamento do cartaz de recompensa, o secretário formalizou convênio com o Disque-Denúncia em que a SEA, com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), irá reforçar a Linha Verde desse importante canal de denúncia anônima (0300-253-1177). 

O coordenador do Disque-Denúncia, Zeca Borges, destacou a importância da parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente: “Sempre tem alguém que ouviu ou viu alguma coisa. No caso do ambientalista, esperamos que a população colabore com o Disque-Denúncia. O sigilo é garantido”, acrescentou Zeca Borges. 
O chefe da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da SEA, coronel José Maurício Padrone, destacou que, na próxima quinta-feira (22/8), pretende reunir todos os órgãos ambientais para definir estratégias de combate aos crimes ambientais na região: 

“Vamos agir, principalmente, na repressão aos areais ilegais e para desbaratar a máfia dos palmiteiros. O sítio onde vivia o ambientalista funcionará como um quartel-general que reunirá órgãos ambientais”, completou Padrone.

Fonte: Secretaria de Estado do Ambiente
Sandra Hoffmann