Disque Denúncia


A importância em transformar os dados de uma denúncia em coordenadas geográficas


Disque Denúncia entrevista o comandante do 25º BPM, André Henrique de Oliveira, sobre método que converte endereços de uma denúncia em coordenadas geográficas gerando mapas de calor e identificando uma mancha criminal.

12/08/2016
A importância em transformar os dados de uma denúncia em coordenadas geográficas

O Disque-Denúncia, sempre buscando auxiliar a polícia em suas ações, passou a contar com o sistema de geocodificação. Através deste processo, utilizado como uma ferramenta poderosa de análise, as denúncias recebidas passam a ser visualizadas em um mapa que possibilita uma melhor compreensão geográfica de onde ocorrem os fatos; auxiliando nas ações policiais, no monitoramento e controle da criminalidade.

Através deste sistema de geocodificação, nossa equipe de análise pôde apresentar, de forma geográfica, os crimes ocorridos neste 1º semestre de 2016 na área da 25ª AISP (Área Integrada de Segurança) que corresponde aos seguintes municípios: Cabo Frio, Araruama, Saquarema, Arraial do Cabo, Armação de Búzios, São Pedro da Aldeia e Iguaba Grande. Um total de 550 informações recebidas pela Central de Atendimento do Disque-Denúncia (0300.253-1177).
                                                                                                                                     



Para não atrapalharmos as ações policiais, é prudente não divulgarmos os dados e endereços convertidos em coordenadas geográficas. Estas informações já são do conhecimento da 25ª AISP.
Entrevistamos o comandante do 25º BPM, André Henrique de Oliveira Silva, para que possamos transmitir a importância deste novo método, sua funcionalidade, nas ações de combate à criminalidade na região em que atuam.

1. Qual a importância da conversão dos dados de criminalidade, recebidos pelo atendimento do Disque-Denúncia, em coordenadas geográficas dentro de uma ação policial?

A transformação dos dados em coordenadas geográficas é importante pois nos permite identificar os locais onde a população mais colabora com a segurança pública e através dessas informações apurar as denúncias, facilitando o serviço policial. Consideramos muito proveitoso para a polícia militar no tocante as ações de policiamento de proximidade, pois nos permite saber os locais onde teremos maior colaboração da população no combate a criminalidade.

2. Como é feito este processo, em que prazo de tempo, através do método de geocodificação?

A polícia militar já trabalha com a geocodificação desde 2010 quando foi criado pelo Instituto de Segurança Pública do R.J. o Sistema Integrado de Metas. Desde então as ocorrências são subdivididas em microdados  ( crime, local, hora, data...). Sendo assim, o policiamento é empregado conforme a necessidade apresentada pelos microdados que são colhidos diariamente.  

3. Diante do relatório entregue à 25ª AISP, já foi possível realizar alguma ação nas áreas identificadas? 

Sim, desde Janeiro de 2016 o 25° BPM realiza uma ação denominada Arrastão do Bem que visa justamente a colaboração da população com informações e denúncias referentes à ações criminosas. Com o georeferencial fornecido pelo Disque-Denúncia já temos novos pontos para a realização dessa ação.


4. O que é possível projetar, diante deste método adotado pelo Disque-Denúncia, caso ele seja utilizado por todas as Áreas Integradas de Segurança Pública?

Será mais uma fonte de dados para a segurança pública e será de grande valor, principalmente para identificar os locais onde a população é mais participativa e atuante no combate a criminalidade.

5. O Disque-Denúncia, ao longo destes 20 Anos, sempre priorizou a parceria com os órgãos de segurança. Na sua avaliação, qual a importância deste trabalho em conjunto?

Quando falamos em segurança pública, as ações em conjunto e a participação da população são as bases para que os agentes de segurança pública possam realizar um trabalho cada vez mais eficaz. Lembrando que segurança pública é responsabilidade de todos. Então, quanto mais pessoas, entidades e órgãos governamentais ou não, estiverem envolvidos com a segurança pública, a nossa sociedade só tem a ganhar em termos de segurança e qualidade de vida.
 


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