Disque Denúncia


Disque-Denúncia disponibiliza sua central para receber denúncias sobre aedes aegypti


Somente em Janeiro, foram cadastradas 233 denúncias.

27/02/2016
Disque-Denúncia disponibiliza sua central para receber denúncias sobre aedes aegypti

Além de receber denúncias sobre tráfico de drogas, esconderijo de armas e bandidos, crimes ambientais e denúncias sobre violência doméstica, o Disque-Denúncia do Rio de Janeiro também vem auxiliando as autoridades da área de saúde no Estado a fim de combater o mosquito aedes aegypti, responsável pelos casos de dengue, zika e chikungnya e microcefalia.

Através de denúncias anônimas que chegam à central de Disque-Denúncia, é possível identificar focos de água parada e, com isso, diminuir o índice de proliferação do mosquito aedes aegypti. As informações vindas da população são de suma importância para que o trabalho dos agentes de saúde possa ser feito de maneira eficiente. Nesse primeiro mês do ano, o Disque Denúncia recebeu 233 informações, o que, se compararmos com Janeiro de 2014 e Janeiro de 2015, já mostra a preocupação da população com essa doença.

                                                                                  
 

Somente no ano de 2015, o Disque Denúncia recebeu 1193 informações e em Dezembro, o serviço chegou a cadastrar 171 denúncias contendo locais onde há focos do mosquito transmissor; recorde do ano. 
Os principais tipos de reclamação que chegam até o Disque Denúncia são referentes a terrenos baldios e casas abandonadas, piscinas abandonadas, casas com lixo acumulado, depósitos de carros e estabelecimentos comerciais. 

                                                                                 


Em todo o Estado, os municípios do Rio de Janeiro, São Gonçalo e Duque de Caxias, são os que registram o maior número de incidências e informes. Somente na capital, o destaque vai para a Região Oeste, com a maioria das denúncias sendo de Bangu, Campo Grande e Realengo.
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, os casos de dengue saltaram de 7.819, em 2014, para 69.516 no ano de 2015 e os óbitos subiram de 11 para 22 em todo o Estado. Até o dia 25 de Janeiro de 2016 foram notificados 3954 casos, 1370 a mais do que o mesmo período do ano passado. É importante lembrar e reforçar que o Disque-Denúncia também vem lutando com o objetivo de reduzir esses números, por isso, coloca-se a disposição para receber denúncias sobre esses focos do mosquito.

Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e ou tampados; encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro são ações importantes que ajudam a evitar a disseminação do vírus transmissor da doença. Outro cuidado fundamental é a proteção individual de gestantes, com o uso de repelentes, de roupas que previnam o contato com o mosquito e de evitar exposição durante a manhã e final da tarde, períodos em que o Aedes aegypti costuma atacar as vítimas.                                     

 

O que é o zika vírus ?

O Zika vírus foi descoberto na década de 1940 e Uganda e identificado nas Américas apenas no ano passado. A doença é transmitida pelo Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, e causa febre, manchas pelo corpo, coceira, além de dor de cabeça, muscular e nas articulações. O tratamento é hidratação, medicamentos para os sintomas e geralmente o paciente fica curado entre quatro e cinco dias. No entanto, por ser uma doença nova, sem muitos registros na literatura médica, não há até o momento evidências científicas que comprovem a relação entre o vírus em gestantes e o nascimento de crianças com microcefalia. Por isso, fundamental, por precaução, que mulheres grávidas reforcem medidas de proteção individual, como o uso de repelentes e evitar exposição em locais e períodos de maior atividade do mosquito.


O que é microcefalia?

A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio menor que o tamanho normal. Na maioria dos casos, é resultado de alguma infecção adquirida pela mãe durante a gravidez, como toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus, além de abuso de álcool, drogas e em síndromes genéticas como a síndrome de down. Em 90% dos casos, a microcefalia está associada a um atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. Não há como reverter a microcefalia, mas é possível melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança.

 

Se você tiver conhecimento de um local onde possa haver água parada, entre em contato com o Disque-Denúncia através dos telefones 2253 1177(capital) ou 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local) e denuncie. 
O combate ao mosquito transmissor é um dever de todos.
O anonimato é garantido.