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Antigamente era bonito dizer "eu moro no Méier".

16/03/2018
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GRANDE MÉIER

Antigamente era bonito dizer "eu moro no Méier". Não faz muito tempo que seus moradores se orgulhavam do charme de viver em um bairro nobre da Zona Norte e que já foi um dos melhores locais do Rio para se estar e visitar. O Baixo Méier, repleto de bares famosos por servir um chopp super gelado, reunia centenas de pessoas que chegavam e saiam para curtir a sua noite, usando os trens da Central. O antigo Imperator, atual Centro Cultural João Nogueira, famoso por trazer grandes atrações, era outro grande point do local. Outro orgulho dos moradores, era o famoso carnaval de rua, que atraia inúmeros foliões locais. O comércio era outro ponto forte do bairro, com muitas padarias tradicionais e várias galerias ao longo da Dias da Cruz. 

As comunidades do Complexo do Lins de Vasconcelos, Camarista Méier e as do Engenho Novo cresceram rapidamente e ficaram mais violentas. A proximidade com essas áreas tirou o sossego dos moradores e as vantagens de se viver lá. Atualmente, moradores sofrem com o aumento do roubo de carros, roubo em residências, roubo em estabelecimentos comerciais, roubo de cargas, roubo de aparelhos celular, além do risco de balas perdidas por conta dos frequentes tiroteios. São constantes os assaltos na Dias da Cruz, nas ruas Coração de Maria, Magalhães Couto e suas transversais, nas ruas Paulo Silva Araújo, Joaquim Méier, Adriano, Silva Rabelo, Amaro Cavalcante, além da rua Camarista Méier, Por vezes ocorrem arrastões. São muitos os relatos de que o medo tirou as pessoas da rua, principalmente durante a noite, já que os bares também viraram alvo de constantes assaltos, inclusive com o uso de fuzis. O comércio de rua já não atrai tantas pessoas devido aos frequentes assaltos. Outros tempos.

Por Zeca Borges